As portas
A porta que se abre
Deixa entrar a boa presença
Mas não evita a má companhia
Nem nega acesso à descrença
Mesmo entreaberta pela mania
Ainda assim é vão da esperança
Abertura para a vida
A porta fechada
É um não ao fluir do destino
Representa a certeza do medo
Lacre das potencialidades
Do que podia ter sido
E nunca foi ou será
É bloco inerte e entristecido
A porta quebrada
É o amor descontrolado
É moeda que não foi cunhada
Ferida da vida pelo bandido
Obra de fuga do traidor
Ou símbolo do abandono
A sangrar tal um país ferido
4 comentários:
Oi!
Bem vindo ao mundo dos blogs então, Ivan! Vais estar onde? De repente estou por perto e passo pra te dar um oi... conversamos por email? (anabeise@gmail.com)
bjos
sua poesia ensina, comove e alerta, Poeta !
Não necessariamente nesta ordem...
Muito bom !
abraço !
Adentro seu portal para parabenizá-lo, amigo. Muita inspiração. Deixe essa porta sempre aberta. Abçs!
Ivan
Demorei um pouco para lhe visitar, vim, ví e gostei, tenho estado ocupado com algumas quizilas, mas estou reorganizando o meu tempo, gostei muito de Prosa com o tempo e Vacina contra o mar, parabéns.
Estava um tempo sem atualizar meu blog, mas estou trabalhando nisso.
http://altairblog.zip.net
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