( imagem da WEB )
Vida e Poesia
Ele voava e tinha super poderes
Enfrentava inimigos de plástico
Só temia o efeito da criptonita
Mas conjugou o verbo crescer
oooOOooo
Vieram novos amigos e prazeres
Ele abdicou do mundo fantástico
Balançou na variedade da melanina
Até o limite da arte de entender
oooOOooo
Logo aprendeu a apurar os haveres
Bailou no salão do cofre frenético
Então precisou ingerir a vitamina
Para a saturação do verbo vencer
oooOOooo
Quando viu o cabelo desmerecer
Sentiu a voz de um sujeito patético
Que avisava a passagem da menina
No rumo de outra cama a estender
oooOOooo
Ele imune a todos os falsos dizeres
Maturou versos n´um tom estético
Para dar cria à uma poesia cristalina
Na penúltima dança do verbo viver
IVAN CEZAR INEU CHAVES , Brasileiro, natural de São Sepé/RS Advogado, formado em 1987 pela Faculdade de Direito de Bagé Morou e estudou no Uruguai Foi Procurador do Município de Sant´Ana do Livramento Presidente da Subseção da OAB de São Sepé Presidente da APAE de São Sepé Presidente da SER IGUAÇú de São Sepé Tem trabalhos literários publicados nos sites OVERMUNDO e RECANTO DAS LETRAS e inúmeras crônicas jurídicas veiculadas nos sites JUSBRASIL e ESPAÇO VITAL
quinta-feira, novembro 26, 2009
sexta-feira, novembro 20, 2009
L I B E R D A D E
da desatenção
Viver a pleno é olhar
Fechando antes os olhos
Entender que não só a grade
faz a linha da prisão
Buscar a verdade
na trilha dos atalhos
Festejar pelo simples andar
é mera ilusão
No quadro já pintado
só sobram retalhos
A liberdade se esconde
Na cortina da contemplação
D´um mundo invisível
e de segredos velhos
Imperceptível na cela escura
Mas em plena expansão
Se buscas ser livre
foge dos vivos espelhos
Conjugarás os verbos
desprezando a razão
Livre, enfim, serás
do rol dos perdulários
quarta-feira, novembro 18, 2009
(imagem da web)
MASSAS DE MANOBRA
Na rígida elasticidade
Erétil do fio da navalha
Deslizavam ocas
Elas - as ideias
Fatiadas com felicidade
Ao coro de vento canalha
No cio das fofocas
Eram pobres aldeias
Sem visita da especialidade
Muita massa se espalha
Na vastidão das malocas
Jardim de damas feias
É implacável a vil maldade
Lâmina inimiga da falha !
Picando bocas
Moldando teias ...
MASSAS DE MANOBRA
Na rígida elasticidade
Erétil do fio da navalha
Deslizavam ocas
Elas - as ideias
Fatiadas com felicidade
Ao coro de vento canalha
No cio das fofocas
Eram pobres aldeias
Sem visita da especialidade
Muita massa se espalha
Na vastidão das malocas
Jardim de damas feias
É implacável a vil maldade
Lâmina inimiga da falha !
Picando bocas
Moldando teias ...
segunda-feira, novembro 09, 2009
Os muros
Empurrar os muros
É necessária essa força
A força de empurrar
Alguns muros
Eles foram concebidos
Para isso também
Cumprem sua missão
Sem dúvida alguma
Sempre separam
Asilam e isolam
Coisas , gentes ...
Almas e amores
Crescem e imponentes
viram muralhas
Outros, porém,
Não são impotentes
Resistem e empurram
E quando muitos
A eles se somam
Que bom,são várias forças !
E então , eis que caem
os malditos muros !
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