Separação
O amor engendra sua sina
Na ancestral separação
Da vida pela obra divina
Que foi partida na criação
Cada qual na sua melanina
Molda sua própria conspiração
Vem o tempo, mão vespertina
Reunir almas em comunhão
Mas eis que bate a tal rotina
Invocando uma outra divisão
E como a noite se descortina
Toda vida volta à conclusão
A ampulheta sua areia rumina
O ciclo termina na evaporação
Pois a escuridão se ilumina
Na obra prima da eterna cisão
O amor engendra sua sina
Na ancestral separação
Da vida pela obra divina
Que foi partida na criação
Cada qual na sua melanina
Molda sua própria conspiração
Vem o tempo, mão vespertina
Reunir almas em comunhão
Mas eis que bate a tal rotina
Invocando uma outra divisão
E como a noite se descortina
Toda vida volta à conclusão
A ampulheta sua areia rumina
O ciclo termina na evaporação
Pois a escuridão se ilumina
Na obra prima da eterna cisão
6 comentários:
Pocos versos,
mas eternos se fazem
pela certeza que os formata
inexorável destino...
Todos nos separamos de algo, sempre,a cada momento...
o que fica é a essência dos momentos...
Nos menores frascos é onde se encontram as melhores..
Muito bom, Poeta !
abraço
Poucos...
Toda vida volta à conclusão
A ampulheta sua areia rumina
O ciclo termina na evaporação
Pois a escuridão se ilumina
Na obra prima da eterna cisão
como de costume um gostoso trabalho, abraço querido amigo da escrita.
separação ...doloroso aprendizado.
experiência presente... na vida de todos
suas facetas!...são muitas...
gostei muito,ivan!
tanianaodesista
Concordo com nosso querido Joe em genero - numero e gráu!
beijos meu poeta!
Saudades de te ler, vim matar a sede por aqui.
Não o abandonei, minha conexão é que não me permite fazer o que preciso, pq ela ruim na maior parte do tempo, rs. Beijokas
Postar um comentário