segunda-feira, novembro 09, 2009


Os muros

Empurrar os muros
É necessária essa força
A força de empurrar
Alguns muros
Eles foram concebidos
Para isso também
Cumprem sua missão
Sem dúvida alguma
Sempre separam
Asilam e isolam
Coisas , gentes ...
Almas e amores
Crescem e imponentes
viram muralhas
Outros, porém,
Não são impotentes
Resistem e empurram
E quando muitos
A eles se somam
Que bom,são várias forças !
E então , eis que caem
os malditos muros !

6 comentários:

Anônimo disse...

Oi Ivan,
Os muros, ah! os muros... bem dissestes, nos asilam e isolam, as vezes precisamos dessa barreira para proteger-nos até de nós mesmos, refletirmos e partir pa romper outras barreiras.
Beijos, parceiro!

nydia bonetti disse...

Vou repetir o que disse no poema do Brandão:

e são tantos os muros, tantos... todos eles absurdos.

beijo, Ivan!

Joe_Brazuca disse...

os muros, sempre obscuros
cadentes muros...

achei bem trancedental, com um que de psicografia...

excelente, caro amigo Poeta !

abs

Norma Villares disse...

Lembra bem o grande Drummond.
Apesar dos pesares existem muitos muros ainda...
Irradiações de luz para seu dia.
Abraços

Ianê Mello disse...

E pra que tantos muros, não, Ivan?

Derrubem-se todos com a união de quem crê na vastidão das paisagens, sem muros a impedir a visão, a separar.

Lindo!

Beijos

Maria Cintia Thome Teixeira Pinto disse...

Os muros caem, mas a sensação das lanças que nos feriam ficam em nossos olhos, olhamos sempe pra um passado nada liberto e hoje custa caro...caro...construimos
tribos sem perceber...ab