P e r i g o
A morte,
sem convite,
a levar-te
É apenas o ápice
De uma definição
Antes , porém,
a vida já te convidara
A participar de seus mistérios
Talvez sem que o percebesses
Em cada fase
da sempre curta estada
Um ensaio,
um passeio
uma fuga
A leitura do signo
do incompreensível
Talvez chamado de grande enigma
Com teus passos na escuridão
Não chegarás a lugar nenhum
O olhar perdido
na multidão
Te faz nave
sem direção
E agora,
Ereto e petrificado
Já à deriva ,
entendes o significado
De perigo
A morte,
sem convite,
a levar-te
É apenas o ápice
De uma definição
Antes , porém,
a vida já te convidara
A participar de seus mistérios
Talvez sem que o percebesses
Em cada fase
da sempre curta estada
Um ensaio,
um passeio
uma fuga
A leitura do signo
do incompreensível
Talvez chamado de grande enigma
Com teus passos na escuridão
Não chegarás a lugar nenhum
O olhar perdido
na multidão
Te faz nave
sem direção
E agora,
Ereto e petrificado
Já à deriva ,
entendes o significado
De perigo
6 comentários:
Senti uma frialdade, principalmente, ao ler os versos iniciais.
A transitoriedade é sempre assustadora e, por paradoxo, leve como um vulto que vem e vai, indefinido em nossa alma.
Gostei muito.
beijos
Viver é mesmo um perigo, quando se anda na escuridão. Sempre melhor caminhar na luz. Intenso e angustiante teu poema, Ivan. Soa como um alerta. Muito bom.
abraços
perigo faz parte da atmostera
ele nos ronda ...temos de estar atentos...sempre .perigo...é como um inimigo que você não vê ...ÀS VEZES ,VOCÊ VÊ ..MAS NÃO ENXERGA..PODE SER.. FATAL!
bem interessante ivan!
bjo
taniamariza
ps: hoje...um de meus escritos, foi sobre perigo. sintonia!
E agora,
Ereto e petrificado
Já à deriva ,
entendes o significado
De perigo
grande amigo, muito bom o que li, abraço e fique em paz.
A canção já adverte:
... por isso cuidado meu bem, há perigo na esquina...
Os olhos de um cego tem a visão do prevenido, se vendo os meus olhos estou sempre em perigo.
Não sei te dizer o que senti ao ler teu texto!
Medo talvez do indivisivel...a realidade
nua e crua das ruas...da vida...
sei lá!
Sentimentos confusos medo do luto!
beijos Poeta!
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