quarta-feira, outubro 14, 2009



( Para BENNY FRANKLIN , minha justa retribuição )

R e v e l a ç ã o


Confesso alimentar menos
o medo da revelação
E nutrir um temor muito maior
ao revelador
Pois já ví muitos percorrendo
a trilha do cão
Por beberem o elixir
ideológico d ´um sedutor
Posseiros da Lei divina
atraindo à salvação
E o altar santo camuflando
a mão do violador
Bombas que explodem
em nome d´uma religião
O monopólio da fé
na boca de egoísta pregador
Aliado ao discurso guerreiro
da poderosa nação
Mentira comum
de um mesmo germe matador
Então faço destes versos
minha poética revelação
Entre os credos ou ideologias
vale é o benfeitor
O legado deste poema
é chamar tua atenção
Arranquemos a máscara
De quem quer que seja
o ardiloso enganador

8 comentários:

nydia bonetti disse...

Li ambas, Ivan - magníficas poesias. Dois grandes poetas. Dois trabalhos brilhantes.
Beijos.

Úrsula Avner disse...

Oi Ivan, tudo bem ? Texto revelador de uma mente criativa e sensível- a sua. Um abraço.

Chá das Cinco disse...

Adorei!
Pagamos caro pela autencidade,mas mesmo assim, vale a pena.
Bjs de Gê

fotografo disse...

Amigo Ivan, com certeza, cada um julgando com seus valores e seu coração é capaz de desmascarar o ardiloso enganador... Deixemos que ele engane, somente, a si... Um abraço.

Benny Franklin disse...

Poema num rito expiatório e incitante a um só tempo, excitante por vocação humana, que redimensiono meu olhar sobre o que escreves, sobre o poeta que és. E assim, posso dizer: grande, Ivan!

Obrigado pela deixa!

Pat Rocha disse...

Oi Ivan! Obrigada pela visita!!!
COm certeza um morcego é infinitamente pior... Até porque se um entrasse assim na minha casa eu ía era sair correndo!!! rsrsrs

Volte sempre!
beijo
Pat

Norma Villares disse...

Olá Ivan, muito obrigada pela visita.
As máscara um dia caem. Não pode engana a todo mundo o tempo todo.
Um dia...
Foi

Abraços sublimes

Anônimo disse...

Sou muito criticada por ser agnostica, mesmo respeitando a fé alheia, contudo, sou da opinião que muitos usam a religião e seus ícones como instrumento de controle de massa, exploram a fé genuína... os homens usam o ser onipotente em tudo, e a ele imputam nossas glorias ou fracassos, limitando nosso livre arbpitrio. Por eles, induzem e fomentam guerras, matam, morrem, extorquem e tripudiam.
beijos