IVAN CEZAR INEU CHAVES , Brasileiro, natural de São Sepé/RS Advogado, formado em 1987 pela Faculdade de Direito de Bagé Morou e estudou no Uruguai Foi Procurador do Município de Sant´Ana do Livramento Presidente da Subseção da OAB de São Sepé Presidente da APAE de São Sepé Presidente da SER IGUAÇú de São Sepé Tem trabalhos literários publicados nos sites OVERMUNDO e RECANTO DAS LETRAS e inúmeras crônicas jurídicas veiculadas nos sites JUSBRASIL e ESPAÇO VITAL
sexta-feira, setembro 22, 2006
Na foto IVAN CEZAR INEU CHAVES é o terceiro da esquerda para a direita , exibindo um Diploma obtido num concurso literário da Maçonaria onde foi contemplado com o 4º lugar.
Atrás, da esquerda para a direita Gérson Brenner - Amauri Luz e Moacir Fonseca.
À frente, pela ordem Enio Aires, Gerôncio Vaz, Ivan Cezar e um Irmão do Grande Oriente;
Cerimônia realizada no Templo Nobre Caldas Jr. do GORGS em Porto Alegre RS.
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4 comentários:
Se voce é Maçom ou simpatiza com a Maçonaria deixe seu recado. Será um prazer trocar ideias.
Eis o artigo escrito por IVAN CEZAR e que recebeu o prêmio de 4º lugar no concurso "O DELTA" de Literatura Maçônica.
Os leitores Maçons
A notícia só não passou desapercebida porque um grupo pequeno de intelectuais fez repercutir seu conteúdo crítico, notadamente nos meios escolares e acadêmicos, onde o tema foi discutido e, por assim dizer, houve uma inevitável aceitação de uma constatação verdadeira imposta por alguém de fora.
Refiro-me à crítica que veio da Grã Bretanha, onde os periódicos, os editores e , enfim, o conjunto dos intelectuais bretões , lançaram uma pública acusação ao Brasil, qual seja, o de se constituir numa nação de não leitores, isto é, em outras palavras um País que vira as costas para aquilo que se define como meio de aprendizado e um dos mais sadios hábitos humanos : - a leitura.
Ninguém poderia mesmo demonstrar mágoa ou descontentamento , afinal nossos irmãos do velho continente não falsificaram esse contexto e , muito menos, tiveram o propósito maldoso de irrogar uma ofensa com o frio e duro propósito de atingir o amor próprio de uma nação soberana.
Mas como toda crítica cuja essencia sabemos ser verdadeira sempre dói no silêncio de quem a ouve , calou fundo o libelo acusatório vindo da terra do genial Shakespeare e da doce Emily Bronte.
O papel do Maçom brasileiro é relevante dentro desse contexto onde o espaço da literatura nacional parece encurralado em meio a outros temas que parecem ocupar a preferência brasileira, aí incluídos alguns pontos importantes da nossa cultura, como a Música Popular Brasileira, o carnaval, o futebol , o Cinema e a Televisão, aos quais não se nega ou mitiga o valor, mas que não podem monopolizar todo o espaço e necessariamente deve ser reservardo um tempo para a leitura.
A literatura no seio da Maçonaria , enquanto valor institucionalizado , é sem sombra de dúvidas um bom começo, quiçá um excelente início de caminhada e, porque não dizer, um ponto de partida da reação cultural . Não somos uma instituição que carregue o velho estigma da entidade secreta e até nos aceitando como uma sociedade discreta, estamos a lançar em nosso meio o desafio de ler e escrever, para então , depois, bem depois, poder discretamente influenciar na sociedade profana.
Sim, porque em Maçonaria costumamos dizer que nada acontece por acaso, tanto quanto nada se escreve por acaso e os irmãos de ordem que estão mais atentos ao âmago do tema abordado nesta crônica logo concluirão que o leitor de hoje será, muito provavelmente, o escritor ou o poeta do amanhã.
Sendo Maçom, livre e de bons costumes, esse saudável hábito de ler mesmo que não lhe sirva para escrever em prosa ou compor versos, ainda assim, alimentará a alma com o conhecimento e com os valores de racionalidade que nos fazem manter firme o compromisso de construtores do edifício social, cavando masmorras aos vícios e erguendo templos às virtudes.
Chegou o ano de 2007 , mais um ano de nossas vidas. Que sejamos felizes e que nossos projetos possam se realizar sem necessidade de utilizar nossos semelhantes como degraus na escalada .
Que assim seja !
Das minhas leituras de janeiro, da folga permitida, extrai alguns fragmentos interessantes, que registro:
- Que a ironia deve ser definida como uma maneira elegante de se exteriorizar a maldade ...
- Que o BOATO quando entra disfarçado , faz com que a verdade abandone a casa pela porta da frente ...
- Que na cidade francesa de Rennes Le Chateau não existem só ruinas da idade média ...
- Que o romance PARZIVAL de Wolfram Von Eschenbach pode não ser uma obra puramente de ficção...
PENA mesmo que a gente depois de janeiro tenha que voltar ao trabalho e não sobre mais tempo para a leitura...
Eu havia me esquecido deste BLOG, e estou agora empenhado em ativá-lo, espero que outras pessoas possam visitá-lo.
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