sexta-feira, outubro 25, 2013

Resguardo 

Eu me resguardo

Em casulo invisível

Alternando ruas

Pois é sabido que existem

Nuas vozes no aguardo

No pó do imprevisível

Que habita entre as duas

E por vezes me anulo

Porque medos persistem

E eu me resguardo

Ah, o destino tem as suas ...

Não caminho e nem pulo

Fujo do vento terrível

Em silêncio e atordoado

Volto quieto ao casulo

2 comentários:

MAR disse...

Una forma de meditación, el capullo para encontrar la paz y protección.
Muy bello.
Cariños
mar

Unknown disse...

Olá, amigo Ivan,
a segurança do resguardo, que nos impede de seguir, de arriscar no imprevisível. Quantos de nóspodem, com segurança, dizer que não se identificam neste seu poema? Poucos, com certeza.
Espero que esteja tudo correndo pelo melhor com você.
Aqui, Portugal segue ao som do fado chorado.
Abço amigo