quarta-feira, janeiro 25, 2012

Sobre o dever








Dever, é assim como querer


Que não me venha o castigo


É como antever um parecer






Das letras frias que eu mastigo


No papel que me julgo merecer


É discussão que tenho comigo






Um retrato do que não vou ter


Sombra escura com quem brigo


E uma analogia com o teu ser






Sim , tu carregas presas contigo


As cartilhas que eu devo ler


Para vergar o inimigo do abrigo

segunda-feira, janeiro 09, 2012

Há no Ar

Imagem da web


Há no ar







Há no ar uma outra poluição


Das piores,


Das bem nocivas


Não vem das chaminés


Diversidade de efluentes


Todos podres


Mas trazem também destruição


Na voz de pessoas decisivas


Nada a ver com o camponês


Se dizem todos influentes


São pobres


Ventos gêmeos da perdição


Fixam fronteiras_divisas


De um arranhado português


Maltratado por indiferentes


Pesos nobres


No vale-tudo da imposição


Trincheira de lavras incisivas


Semeadura de muitos porquês


A ambição é regida em brilhantes


Cofres_cobres