* Da série de poemas ' DE ONDE SOU '
FOGO DE CHÃO
Eis que arde um fogo de chão
Já há mais de cem anos
Que a fogueira ali se cria
Na Fazenda do Boqueirão
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Ele já viu nascer muita guria
Em mais de mil trocas de panos
Aquecendo toda noite fria
Foi testemunha da renovação
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Atrai gaúchos e castelhanos
Pelo mito que a chama cria
Brasa mansa ou toco em fúria
Que orgulha uma povoação
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Queima lentamente a incúria
E imune aos limites humanos
De Onde Sou seja noite ou dia
arde em chamas a tradição !
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IVAN CEZAR INEU CHAVES , Brasileiro, natural de São Sepé/RS Advogado, formado em 1987 pela Faculdade de Direito de Bagé Morou e estudou no Uruguai Foi Procurador do Município de Sant´Ana do Livramento Presidente da Subseção da OAB de São Sepé Presidente da APAE de São Sepé Presidente da SER IGUAÇú de São Sepé Tem trabalhos literários publicados nos sites OVERMUNDO e RECANTO DAS LETRAS e inúmeras crônicas jurídicas veiculadas nos sites JUSBRASIL e ESPAÇO VITAL
terça-feira, janeiro 18, 2011
terça-feira, janeiro 11, 2011
Binômio
Um não que é dado
sem nenhuma razão
Padece como sendo
tão ruim e leviano
Quanto um sim
à fome do leão
Eis os fiéis traços
do homem mediano
Presos na ótica
D´uma curta visão
A ponta do meio
faz o que é humano
Nada faltando,
estende-se a mão
Fazendo disso
ar puro e cotidiano
Pois o equilíbrio
não é mera ilusão
Erros em série
eternizam o dano
Te espera o justo
n´outra estação
O sim e o não
Sempre dão
Chave ao engano.
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